quarta-feira, 8 de abril de 2009

palavras da madrugada

Quando eu vou acabar com essa mania de achar que eu não vou saber lidar com o novo?Ser subestimada é muito ruim, se subestimar é pior ainda.A coragem é uma menina rebelde, que só acompanha a quem se entendi por dentro, quem sabe ler o coração, quem não tem medo  de dormir no escuro...

Tudo muda, o tempo todo... e porque será que as coisas parecem  iguais aqui dentro?Eu me enquadro no meu quarto, mais em lugar nenhum.'O medo mora ao lado das idéias loucas', e as idéias loucas dormem no meu travesseiro, elas me perseguem, correm atrás de mim feito tietes desesperadas por um autografa.São desvairadas e famintas, quando querem, acabam consumindo a mente, dissipando tudo ao redor.

Magnetismo alternativo, quando tudo em volta começa a flutuar com você.O lado imaginário da história toda me arrebenta no teto da minha casa.Parece que ele, o teto, só esta lá para me impedir de ver as estrelas e sentar em uma nuvem, de deslizar no raio  do sol.

Particularmente falando, isso aqui é muito meu, isso é muito Eu, mas eu sei que faço parte de uma espécie ‘bicho homem’...

Vamos fazer um trato? Eu te alimento, em troca você não me esmaga.No tempo em que eu era criança os objetos eram muito grande, as pessoas eram muito grandes,o mundo era muito grande.Agora eu posso ver como as coisas são. Ontem ouvir falar que ‘se você se sente pequeno é porque está ajoelhado’... isso resume o que meus dedos queriam digitar.Antigamente, meu objetivo era pegar a lata de biscoitos em cima do armário mais alto da cozinha.Hoje faço isso sem pensar, pego como e coloco de volto.

Eu tenho força, todos temos,mas as vezes ela se encontra amortecida pelos tédio, pela perca da memória recente e pelos grilos falantes também.

Quando o desespero gritou, todo mundo saio correndo do jardim encantado, pra cair na monotonia diária da segunda-feira maçante.

Muito das coisas sonhadas, são imediatamente ignoradas, sabias são as memórias que fogem das responsabilidades, dos estudos, das industrias, de papeis e da sujeira da alma.

Sei que é preciso morrer um pouco para poder renascer, cair no cotidiano pra sentir a grama úmida, inundar a cachola de lagrimas invo luntárias pela manhã...De repente, você se pega com vontade de comer, flor, terra, ar, alegria.

Preguiça mental

Preguiça mental

Preguiça mental

 O corpo se quebra, as panelas caem no chão e as folhas voam desgovernadas para lugar nenhum.Lidar com valores é coisa para se aprender com urgência.Aceitar a diferença é duro, aceitar a força é pesado, aceitar a felicidade é raro, o amor, a paz, e o resto.Tudo é pra gente! Tudo é nosso! Os sentimentos estão por ai, escolha o seu e passe no caixa a direita.

Obrigada, volte sempre.

Um comentário:

Liz Gallo disse...

"Sábias são as memórias que fogem das responsabilidades!"

"Lidar com valores é coisa para se aprender com urgência!"

Cázinha, eu fiquei realmente encatada com esse seu texto... Numas palavras soltas, quase todas elas, me idenifiquei com toda essa sua, essa nossa necessidade de querer vida, não só por ela, mas todo o pacote que a completa! Faço das suas as minhas palavras! Fiquei encantada... Nós no fundo não estamos tão sozinhas!

Beijos