terça-feira, 28 de abril de 2009

' normal é o tédio, dos dias sem graça...'

Sairia pulando pela rua, saltitando por cima dos carros na avenida em transito
Escalaria arranhásseis, só para depois poder me jogar lá de cima e
Voar, voar, voar...
Planar, planar...
Sustentar-me no ar, no ar, no ar...
'Com as asas estendidas, sem movimento aparente, como certas aves'
Por toda cidade caótica inflamada,
Em busca de um lugar não comum
De uma energia suspensora, um calor carboidrato
Aura presa em fios de nylon...
Quando arrancásseis de si todo o azul,
O branco e o rosa,
Acinzentastes os ventos,
Molhadas e machucadas há folhas no chão
Despenca sobre mim Deus!

Um comentário:

Liz Gallo disse...

Despenca sobre nós! Voar... Voar!