domingo, 29 de março de 2009

re-direciona-mente

Em tempos em que ser sincero é dizer a si o que convém, subsistem pensamentos repisados, que não findam em uma solução convencida, tão pouco efetiva. Na verdade, é justo que cada cabeça tenha uma sentença, e que com ela você possa usufruir das próprias idéias, idéias essas jogadas e proseadas para o vizinho ver tudo o que foi contido.Indução e formação de juízo já foram presentes em noites de outono. Mas muito além do que se possa compreender, as maquininhas cerebrais não se fazem auspiciosas a lembranças de dias passados, sejam eles com alegria ou rancor.
O que eu quero dizer com isso tudo? Onde quero chegar?
A troco de pão fazem bandalha de sentimento e criam atmosferas...
Tudo é permitido!
Sinceridade é mentir com fé, é acreditar que o olho do infinito vê o que se sente lá no seu intimo, e esperar recompensa por ter feito o que se podia fazer.

Em tempos em que sentir saudade é não querer viver o que se vive, pensamentos repisados subsistem, e nem por isso findam em uma solu
ção concluída, tão pouco real. É bem verdade que quando se vê o que não se quer enxergar, as idéias se repudiam para não sofrer ataques de persuasão, mal distinguidos pela faculdade de conhecer independentemente dos sentidos. Ninguém esta disposto a oferecer ‘Sentimento’ numa bandeja de prata, enfeitada com cerejas e uma maçã na boca. Mas nem por isso precisamos nos proteger em um invólucro contra tudo o que se possa receber, mentalmente, fisicamente ou por meio de vibrações. O que podemos, e devemos nos preocupar, é com a recepção que damos a eles. Porque isso sim, pode nos levar a passar por cima de tudo que sentimos até chegar onde estamos hoje. No que se pode crer com firmeza no mundinho em que vivemos? Onde até do seu próprio pai você pode esperar ser tacada pela janela, ou estuprada diariamente... Foi bem isso que nos recordaram quando pedimos parar voltar a esse estado abatido em que nos encontramos. Reclamar também não nos levaria a lugar nenhum a não ser a casa da ilusão.

Em tempos em que desejar algo de bom a si, e zelar para que o sucesso faça parte do seu futuro, pisados e repisados os pensamentos ainda se encontram. E nem por isso se chega a um desfecho honesto a todas as partes envolvidas. Sempre falta atuação de seres mais desenvolvidos, aos olhos de quem não precisa mais se ver em si. Independentemente do que se senti, nesse caso devemos nos resguardar. Pois nunca saberemos quando usar de artifícios coexistentes em mentes de difícil acesso a pessoas não dispostas a conhecer o que se pode chamar no mínimo, notável...

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