quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ja me apetece

Dia apos dia, o açúcar foi se esgotando, grão a grão, a proporção aumentava gradualmente... Ate que fora escasso. O elo, melo, desvario e sumiu.

Então ficou apenas o sal, mas não por longo tempo, escorreu entre os dedos fugaz como se jogasse-o ao vento.

Em fim, o que ficou dou o nome sutil de Resto. Migalhas aqui, outras acolá... Nada que se possa matar a fome mesmo de minúsculos insetos. Mas voraz se fazia a angustia por suplemento, ou por algo que suprisse ate qualquer outro momento, porem nada acontecia, o encanto não refazia e ate a lagrima, que por vezes fazia a vez do sal já se aumentava dizendo injusta sua queda.

Então o gosto amargo tomou conta de tudo, amargando alma e coração, a saliva era grossa, seca fazia travando a boca.O azedo veio logo seguinte, e jaz se fora também.

Hoje ainda tenho fome, mas todos os dias provo um docinho que me veio a cair dos céus...


Graças a Deus.