quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Permissibilidade, atrofiação dos neurônios

Abra os braços sem pensar,

Sem que possa mais fechar.

Introduza-se; defina-se; reserve-se; procure-se; se ache.

O que te prova além de você?

Do que sente além de saber?

Palavras á toa,

Girando, girando, girando

E caindo, tontas, desnutridas,

Mais do que isso hoje não vai dar pra saber.

Já posso ver onde as águas se dividem,

O limite do apetite.

Tão sentida que morre fácil,

Frágil no seu aveço

Verso lento.

Mesmo assim, não que eu vá,

Mas se for,

Aguada-me voltar,

Trarei mensagens sub humanas

E outras especiarias mais,

Não tenho celular.

O tempo corre atrás de mim,

Como cão atrás de osso.

Ossos, carne, sangue fino, doce,

Desafino,

Provem do que se soa,

Interativo, monitório, sexo e cigarros.

Insetos, procurando, projetando.

Polinizando respostas

Perguntando pra você,

Zuuumm Zummm Ziii...!!!??

Expressão derretida,

Com formato de intriga,

Internada, definida,

Sem razão com precisão.

Se o espírito sobe

O que fica aqui?

Quantas fases tem o bicho?

Porque nasci assim?

Um comentário:

flor disse...

porque assim a gente pode te ver sem achar que maluquice social é anti natural! gostoso ler vc aqui, suas palavras correndo soltas frente aos meus olhos... eu viajando na sua viagem e imaginando o motivo da escrita! bom brincar de detetive, de fazer entender os versos... o que passa ai na sua cuca?? não sei, talvez nem me importe! só sei que gostei... sempre stella, aqui é a liz!