terça-feira, 23 de junho de 2009

Junte tudos os velhos...E faça um só novo.

To juntando minhas tralhas, um pouquinho aqui, outro pouquinho ali. De vez em quando penso que vou desistir, mas nessa hora alguma coisa la no fundo da minha mente, visga da minha alma uma idéia nova. Os caminhos são muitos, para se chegar a todo e qualquer lugar. Não basta você escolher um só, tem que ter uma carta na manga para mudar de rota também, porque pedras, terão em todos eles, pedras, buracos, abismos, muros e uma porção de coisas que servirão de empecilho. Ai, nessa hora você vê, se prefere enfrentar, ou se mudar. Muitas pessoas gostam de tantas coisas ao mesmo tempo, que para elas acaba sendo mais fácil procurar um outro caminho, que a leve para uma outra direção, mas que agrade tanto quando ao que ela deixou pra trás. O meu caminho eu ainda não sei, por hora, junto meus retalhos, quero uma colcha nova, para forrar minha nova cama, ou para me proteger do frio, quando o inverno insistir em se apresentar. Esse tipo de coisa me faz relembrar minha infância, quando eu juntava brinquedos velhos e restos de peças quebradas para montar um brinquedo novo e mais original do que aqueles que vinham prontinhos da loja. Cortava os cabelos das bonecas, para que não se contentem em ficar sempre com o mesmo visual. Agora chegou a hora de fazer isso, mas usando objetivos bem maiores que um visual ou uma originalidade momentânea. Passou a ser parte da minha vida, isso passou a ser minha vida. Então o melhor é dar o valor que merece. Porque mudar mesmo, eu não vou, é instinto, é infância, é vivencia, é prazer...Prazer em me fazer. A cada dia, mudar sem mudar nada, encare como uma reforma, a mesmo que de vez em quando fazemos no guarda-roupa, ou na caixa de CDs. Porque uma coisa eu sei, sei mesmo, a essência é enterrada na nossa alma antes de nascemos. E de lá, ela não pode sair, é uma eterna prisão, um cárcere privado, é você, sou eu, somos todos.

Presos a nós mesmos. Sem prender o que se é. Aprendendo o que se pode ser.

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